A TV Cultura emitiu uma nota oficial nesta terça-feira (4/8) em que admite que se tornou “cara e ineficiente”, e que irá propor uma renovação dos programas e dos processos administrativos ao Conselho da Fundação Padre Anchieta. “[A TV Cultura] Perdeu audiência, qualidade e se tornou cara e ineficiente”, diz o comunicado.
A Administração vai propor uma “revitalização dos programas admirados, a modernização dos processos administrativos, bem como dos equipamentos, e contando com os talentos que a emissora possui e com a contratação de novos apresentadores e jornalistas.”
O comunicado é uma resposta à notícia do jornalista Daniel Castro, que esta manhã publicou em seu blog que o presidente da TV Cultura, João Sayad, pretende reduzir em 80% a produção dos programas e o número de funcionários. Dos 1.800, ficariam apenas 400 funcionários, número que Sayad teria dito a diretores da emissora que é mais que suficiente.
De acordo com o blog do jornalista, Sayad planeja se desfazer dos estúdios e do prédio da emissora na Água Branca, zona oeste de São Paulo. A ideia seria transformar a TV em uma coprodutora, encomendando programas de entretenimento à produtoras independentes.
No final de junho,o colunista de UOL Televisão, Flávio Ricco, disse que a nova presidência da emissora tinha pedido para cada funcionário apresentar seu crachá, assinar um papel e mostrar que existe. O objetivo da operação seria separar os funcionários que querem e precisam trabalhar dos que estão ali apenas para receber os seus salários no final do mês.
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