O ex-vice-presidente do Conselho Curador da TV Cultura, Jorge da Cunha Lima, rebateu os comentários do Secretário de Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo, que o acusam de ter levado a emissora, durante sua gestão, ao “século XIX”. Segundo Lima, a “TV Cultura não é o caos que se deseja vender”.
“Quem colocou a TV Cultura no século XIX foi ele [Jorge da Cunha Lima] que é vice-presidente do conselho e membro vitalício. As ideias do Sayad são boas porque abriu este debate”, afirmou o secretário elogiando João Sayad, novo presidente da Fundação Padre Anchieta, que administra a emissora.
Em depoimento ao Poder Online, Matarazzo atacou Cunha Lima – que não exerce mais a função de vice-presidente do conselho – e afirmou que a TV Cultura é uma “ficção”. “É cool gostar da TV Cultura, mas ninguém assiste. A programação não está na grade de ninguém”, afirmou. “Vai manter a TV Cultura desse jeito para ser marcada pelo ‘Cocoricó’?”, questionou o secretário se referindo à atração criada por Lima.
Ainda sobre o conselho, Matarazzo afirmou que seus integrantes sequer assistem à emissora. “São 80 milhões de reais para quê? Pagar salários de conselheiros? Aqueles conselheiros nem assistem à TV Cultura”.
À afirmação de Matarazzo sobre os milhões supostamente destinados ao pagamento dos conselheiros, Cunha Lima observou que nenhum deles recebe salário, “além do presidente e isso por decisão do representante do Ministério Público”. “Quando fui Presidente do Conselho também ganhei salário e trabalhava em tempo integral na TV, na cruzada em prol de uma TV pública independente, no Brasil e no exterior”. “Ganhei salário, da mesma forma que Andréa Matarazzo recebe salários em seus cargos desde que foi presidente da CESP”, acrescentou em resposta postada em seu blog.
Sobre especulações a respeito da ineficiência e desordem da TV, Lima respondeu que a emissora é a melhor do país. “E ainda será melhor e mais respeitada, quando os políticos respeitarem a lei que criou a Fundação Padre Anchieta que afirma que ela tem um Conselho política, intelectual e administrativamente autônomo”, disse.
De acordo com o conselheiro, a analogia ao séc. XIX feita por Matarazzo se refere à opção da emissora de “eliminar as gravações e transmissões ao vivo dos concertos da OSESP em favor da divulgação de concertos da Filarmônica de Berlim”.
“De fato, consideramos que a veneração de grandes orquestras e filmes internacionais consagrados, em detrimento de produtos da cultura nacional, ainda que de produção mais modesta, é uma volta ao conceito da grande cultura erudita, praticada no fim do século XIX”, afirmou o conselheiro.
“Quem colocou a TV Cultura no século XIX foi ele [Jorge da Cunha Lima] que é vice-presidente do conselho e membro vitalício. As ideias do Sayad são boas porque abriu este debate”, afirmou o secretário elogiando João Sayad, novo presidente da Fundação Padre Anchieta, que administra a emissora.
Em depoimento ao Poder Online, Matarazzo atacou Cunha Lima – que não exerce mais a função de vice-presidente do conselho – e afirmou que a TV Cultura é uma “ficção”. “É cool gostar da TV Cultura, mas ninguém assiste. A programação não está na grade de ninguém”, afirmou. “Vai manter a TV Cultura desse jeito para ser marcada pelo ‘Cocoricó’?”, questionou o secretário se referindo à atração criada por Lima.
Ainda sobre o conselho, Matarazzo afirmou que seus integrantes sequer assistem à emissora. “São 80 milhões de reais para quê? Pagar salários de conselheiros? Aqueles conselheiros nem assistem à TV Cultura”.
À afirmação de Matarazzo sobre os milhões supostamente destinados ao pagamento dos conselheiros, Cunha Lima observou que nenhum deles recebe salário, “além do presidente e isso por decisão do representante do Ministério Público”. “Quando fui Presidente do Conselho também ganhei salário e trabalhava em tempo integral na TV, na cruzada em prol de uma TV pública independente, no Brasil e no exterior”. “Ganhei salário, da mesma forma que Andréa Matarazzo recebe salários em seus cargos desde que foi presidente da CESP”, acrescentou em resposta postada em seu blog.
Sobre especulações a respeito da ineficiência e desordem da TV, Lima respondeu que a emissora é a melhor do país. “E ainda será melhor e mais respeitada, quando os políticos respeitarem a lei que criou a Fundação Padre Anchieta que afirma que ela tem um Conselho política, intelectual e administrativamente autônomo”, disse.
De acordo com o conselheiro, a analogia ao séc. XIX feita por Matarazzo se refere à opção da emissora de “eliminar as gravações e transmissões ao vivo dos concertos da OSESP em favor da divulgação de concertos da Filarmônica de Berlim”.
“De fato, consideramos que a veneração de grandes orquestras e filmes internacionais consagrados, em detrimento de produtos da cultura nacional, ainda que de produção mais modesta, é uma volta ao conceito da grande cultura erudita, praticada no fim do século XIX”, afirmou o conselheiro.
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