Não há como negar que o núcleo de humor da novela “Passione” tem garantido ótimas cenas ao telespectador e que o trabalho coletivo é o segredo do sucesso. Aqui no “Parabólica JP” já escrevi diversas vezes sobre o excelente jogo de comédia entre Irene Ravache, Gabriela Duarte, Francisco Cuoco, Andrea Bassiti, Flávio Migliaccio, Bruno Gagliasso, Marcelo Médici e Alexandra Richter. Como num bom time, sempre acontece a troca de bola para que um deles faça o gol. Mas, assim como no futebol, é muito bom ver as jogadas individuais (ou quase) que exigem talento. Neste aspecto é importante ressaltar o trabalho de Francisco Cuoco, que achou o tom certo para Olavo da Silva, o “Rei do Lixo”, e faz seus bonitos dribles em campo. Sei que o ator já incorporou outros personagens de núcleos cômicos e que interpretou protagonistas em importantes novelas, mas preciso confessar que sempre o associei aos galãs das novelas. E é por isso mesmo que a cada noite me surpreendo com o caminho adotado por Francisco Cuoco em “Passione”. Um humor inocente, a mesma característica de um homem simples que ganhou dinheiro na vida e que é loucamente apaixonado por uma mulher que sonha com o mundo dourado do Jardim América. E quem não se identifica com Olavo?
Por José Armando Vannucci para o blog Parabólica.
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